Na obra Humanae absurdum: a imagem do humano na obra de Albert Camus, o autor se aproxima dos escritos de Albert Camus, em uma abordagem sistêmica, levando em consideração muito mais as inter-relações entre cada uma delas do que um hipotético sentido oculto a ser descoberto pelo leitor. Desse modo, o encadeamento do processo criativo camusiano recebe mais atenção como aquilo que precisa ser escutado no autor do que a estrutura resultante desse processo. O autor argumenta com propriedade que esse novo olhar sobre a obra de Camus permite a aceitação mesmo daquilo que é (ou parece ser) contraditório em seu pensamento. Para tanto, o método hermenêutico é usado como ferramenta de trabalho para realização de sua proposta, posto que é por meio dele que o autor descobre e persegue o que chamou de linhas mestras dos escritos camusianos, numa proposta inovadora para a leitura da obra de Camus. [...]