A perplexidade metafísica, a memória dos mortos, as imagens cifradas de uma língua do passado - esses e outros temas aparecem nesta antologia que traz o melhor da obra do escritor argentino.A Nova antologia pessoal foi organizada pelo próprio Borges e publicada pela primeira vez em 1968. A coletânea reúne ensaios, poemas e prosa de ficção que o autor vinha publicando desde os anos 1930, entre os quais alguns de seus trabalhos mais célebres, como os contos "A Intrusa" e "Tlön, Uqbar, Orbis Tertius" e os poemas "Everness" e "Junin". Traz também um conjunto de textos sobre literatura que atesta o brilhantismo de Borges como leitor e crítico literário. Em sua vasta atividade crítica, a organização de inúmeras antologias teve papel decisivo. Por meio delas, com os achados e a seleção de sua alta inteligência, fecundou seu ambiente literário, abrindo-o para traduções inéditas. Mais generosa que a primeira, a Nova antologia traz um volume maior de textos e assuntos.