A filosofia "não escrita" de Marx está presente em toda sua obra. Uma filosofia do comunismo capaz de pensá-lo como potência revolucionária que podemos e devemos fazer emergir do caos teórico e do desastre político imposto ao marxismo pelos partidos comunistas e pela esquerda burguesa servil ao capital. Marx deixou, explicitamente, uma filosofia da Revolução e toda uma práxis subvertedora da vida enquanto "humanidade", enquanto trabalho explorado, enquanto Estado. Este livro, ao aproximar Marx do pensamento trágico, da filosofia da potência, retoma a obra de Marx em sua extensão e complexidade, livrando-a das impropriedades dos diferentes marxismos.