O poder de um prosaico objeto desperta as maiores fantasias e paixões. As fronteiras entre o proibido e o desejável, entre o normal e o pervertido. O momento em que o escondido passa a ser não só público, como exibido e banal. Estes são os caminhos pelos quais a historiadora Valerie Steele envereda em seu livro Fetiche: moda, sexo e poder. O ponto de partida da pesquisa de Steele, um prolongamento de seus estudos anteriores sobre a moda parisiense e as relações entre gênero e roupas, é a moda como expressão simbólica do sexo. E que espaço melhor para observar isso do que o dos objetos de fetiche com sua infinidade de significados?