Nosso direito penal é um doente em fase terminal. No entanto, por pior que seja a doença de que está acometido, ainda há possibildade de cura. Portanto, é em boa hora que meu querido amigo, Elder Lisbôa Ferreira da Costa faz o diagnóstico e, emite seu prognóstico do futuro do direito penal em sua obra: Tratado de Direito Penal Historicidade e Atualidade do Penalismo, retratando, com particular preciosidade, as raízes do mais radical ramo do ordenamento jurídico, discutindo ainda, com precisão, todas as ferramentas necessárias à sua aplicação que se encontram na parte geral do nosso estatuto repressivo. O autor, em um trabalho espetecular, conseguiu unir toda sua experiência como inetegrante da Magistratura do Estado do Pará, com sua vasta vida acadêmica, não somente como professor de diversas faculdades de direito naquele Estado, como também pela sua condição de Doutor Europeu pela Universidade de Salamanca, Mestre em Ciências Jurídico-Criminais pela Universidade de Coimbra (Portugal) e, ainda, Pesquisador da Corte Europeia de Direitos Humanos - Strasbourg (França), como também Pesquisador e Observador Internacional - CEMUSA - Universidade de Salamanca (Espanha). A obra, outrossim, se propõe a fazer uma análise aprofundada dos artigos 1º a 120 do Código Penal, trazendo ao leitor o que de melhor existe em termos de discussões e controvérsias sobre cada um dos artigos estudados. Elder Lisboa Ferreira da Costa, dá continuidade, portanto, às suas lições literárias, tendo em vista o sucesso de seus trabalhos anteriores, a exemplo do seu já consagrado Curso de Direito Penal parte geral; História do Direito de Roma à história do povo hebreu e muçulmano, entre tantas outras publicações de relevo, que sempre marcaram sua carreira como jurista.