Premiado mundo afora e reconhecido como um dos mais importantes intelectuais da América Latina, Carlos Fuentes retorna às raízes e faz uma alegoria do México, corrupto e contraditório, moderno e mítico, em A vontade e a fortuna. Enquanto explora as diversas nuances do conceito de liberdade e vontade hoje em dia, o escritor mostra que, de maneira contraditória, a democracia mexicana nunca foi tão forte e seu governante nunca foi tão fraco, e que no México não há tragédia pois toda história, invariavelmente, se transforma numa tragicômica telenovela. Misto de narrativa surrealista e alegoria ao mesmo tempo histórica e atemporal, o romance tem na cabeça de Josué Nadal, cortada e lançada a uma praia do Pacífico, o personagem principal - contando, recordando e divagando sobre as peripécias de sua busca pelo amor e a imortalidade deste sentimento. Como Caim e Abel, dois irmãos confrontam-se pelo amor do pai, o homem mais poderoso do país. Este é o mote deste livro, romance no qual Carlos Fuentes retorna às raízes e faz uma alegoria do México, corrupto e contraditório, moderno e mítico. Enquanto explora as diversas nuances do conceito de liberdade e vontade na atualidade, o escritor mostra que, contraditoriamente, a democracia mexicana nunca foi tão forte e seu governante nunca foi tão fraco, e que no México não há tragédia porque toda história se transforma numa tragicômica telenovela. Publicado em espanhol em 2008, ano em que completou 80 anos de idade, Fuentes disseca, neste livro que já nasce clássico, as relações de poder no México contemporâneo pelo olhar dos protagonistas, Josué e Jericó.