A obra se propõe tanto a examinar algumas teses que podem vir a integrar o campo de debates entre Psicanálise e Política, quanto a fomentar uma pergunta basal: como se pode dialogar o âmbito do sujeito do inconsciente com o âmbito da coletividade e da pluralidade, próprias à política? Cada autor coloca em ato sua resposta a essa questão. E, em certo sentido, a tese que se sustenta pelo conjunto dos textos é a de que o sujeito do inconsciente não se opõe ao âmbito coletivo das questões que concernem à política, mas tanto habita seu cerne quanto se deixa interrogar por ela. Nesse sentido a presença da psicanálise nesse debate é não apenas importante, como necessária.