José Gorostiza apresenta neste livro de poemas a prisão de aparências, em que para ele, árvores e pensamentos, dias, noites, são simples metéforas, meras fitas coloridas. O ar que define estas aparências e dá forma à matéria, avisa ele, é o mesmo ar que as corrói, as deteriora e aniquila. O poeta recorda-nos que uma civilização que nega a morte acaba por negar também a vida.