Uma analista fala de seus pacientes, dela mesma e de sua contratransferência, de suas leituras psicanalíticas e romanescas (Thomas Mann, James). Nem os pacientes, nem os textos literários apresentados são tomados por "objetos de estudo". É uma experiência clínica que nos é comunicada com respeito e, por vezes, ternura. Ora é no tom da meditação poética, ora com uma precisão refletida, nunca uma afirmação peremptória.