Carolina Lyra aborda a obra do arquiteto e artista de vanguarda brasileiro Flávio de Carvalho (1899-1973), a partir de duas perspectivas diversas. Naquela central, apresenta sua proposta urbanística A Cidade do Homem Nu e relaciona-a à arquitetura e cenografia, inserindo-a num mesmo quadro de referências projetos e experiências do artista a partir de seu vínculo com a Antropofagia. Noutra, discorre especificamente sobre sua formação, sua inserção no meio como arquiteto com seus primeiros projetos e sua relação com Oswald de Andrade e sua obra. Esta formulação central representa uma maneira diferente de combinar esses aspectos da atuação do artista. O modo como se entrelaçam essas abordagens faz com que a obra revele o que a autora indica ser, nas próprias palavras de Flávio de Carvalho, seu poder de sugestão. [...]