O livro Educação Física Escolar, Etnografias e Autoetnografias: a formação de intelectuais transformadores representa, para nós, organizadoras/es, autoras/es, pesquisadoras/es e professoras/es, o desafio de produzir conhecimentos a partir das interpretações sobre nossas próprias experiências científicas e culturais, reconhecendo-as nas possibilidades de reposicionamento de nossas identidades de intelectuais transformadores. Compartilhamos dez ensaios que tematizam a reflexividade e o reposicionamento das/dos pesquisadoras/es no cotidiano de professoras/es de Educação Física Escolar. Os temas aprofundados são a vulnerabilidade social, a Educação de Jovens e Adultos, o PIBID, as violências, a monocultura esportiva nas aulas de Educação Física, as juventudes, os projetos de trabalho, o planejamento de ensino, a identidade docente e o professor de Educação Física iniciante. A perspectiva teórico-metodológica da etnografia e da autoetnografia, o marco teórico-epistemológico da Teoria Crítica e da Educação e Pedagogia Críticas produzem o reconhecimento da formação de intelectuais transformadores, convergente com o que sugere Carlos Rodrigues Brandão (2003),[...] acredita que deva haver alguma diferença entre: 'como se pensa o fazer da pesquisa científica' e 'como se faz a pesquisa científica que se pensa'. Deve haver uma outra, bastante próxima, entre: 'como se faz uma pesquisa' e 'como nós vivemos a pesquisa que fizemos