No princípio houve uma pergunta. - Você faria meu discurso fúnebre? E como costuma acontecer com a fé, pensei que estivessem me pedindo um favor, quando, na verdade, era eu que o estava recebendo. Em seu primeiro livro de não ficção desde A última grande lição, Mitch Albom conta a história real de uma marcante jornada de oito anos entre dois mundos - dois homens, duas fés, duas comunidades. Depois de receber do rabino Albert Lewis o pedido para fazer seu discurso fúnebre, Mitch passa a visitá-lo nos fins de semana. Ao mesmo tempo que mergulha de volta no mundo de fé que havia deixado para trás, conhece Henry Covington, um ex-traficante e ex-dependente químico que se tornou pastor e agora tenta manter em Detroit uma igreja em ruínas e um projeto de assistência a moradores de rua. Movendo-se entre esses dois mundos - cristão e judeu, branco e negro, de fartura e escassez -, Mitch observa como homens tão diferentes usam a fé de forma muito semelhante: o rabino de um bairro nobre, para receber a morte que se aproxima, e o pastor de uma periferia carente, para manter de pé a si mesmo e sua igreja. Nas realidades desiguais, questões em comum se revelam: como enfrentar as dificuldades; o que é o céu; Deus e a importância da fé. Por trás de textos, preces e narrativas de cada grupo, a unidade entre os dois mundos transparece. Tenha um pouco de fé é a trajetória de um homem em busca da crença superior que nos une, uma história sobre o sentido da vida, sobre a perda da fé e sobre ser resgatado por ela. É também um convite à reflexão: e se a religião, em vez de construir barreiras, forjasse elos entre nós? Esta é a história sobre a fé: sobre alguém que reflete a respeito de suas crenças enquanto aprende a lidar com as convicções religiosas dos outros; sobre dois homens que entregaram suas vidas à religião e que souberam vivê-la, mais do que em preces, na caridade e na tolerância religiosa. Mas, acima de tudo, é uma história sobre a força maior que aproxima mundos diferentes de pessoas com objetivos iguais. Esta é a história sobre a fé: sobre alguém que reflete a respeito de suas crenças enquanto aprende a lidar com as convicções religiosas dos outros; sobre dois homens que entregaram suas vidas à religião e que souberam vivê-la, mais do que em preces, na caridade e na tolerância religiosa. Mas, acima de tudo, é uma história sobre a força maior que aproxima mundos diferentes de pessoas com objetivos iguais.