Um poeta de seu tempo, que se transmuda num eu desnudado no poema, a indagar de si mesmo, ser humano, a pensar no destino e a sentir medo, confessado. Medo abissal porque centrado na constatação do absurdo do existir. Mas, sempre a ãnsia de premanência, o terrífoco esforço da eternidade , a ânsia de não morrer, a certeza de que é preciso coragem para ser feliz. É ler poemas.