Héracles é a primeira edição brasileira da tragédia clássica de Eurípides, traduzida diretamente do grego pela jornalista Cristina Rodrigues Franciscato. A edição, bilíngüe, conta também com notas e um primoroso estudo introdutório assinado pela tradutora. Héracles tem como tema a grandeza e a loucura do herói mais ilustre da mitologia grega, o célebre realizador dos Doze Trabalhos. A ação nos mostra Héracles (ou Hércules, seu nome latino), no ápice da glória, ao término dos Trabalhos, quando é enlouquecido pela deusa Hera. Louco, ele mata esposa e filhos com as mesmas armas que fizeram sua fama. O Héracles, ao evidenciar a natureza desmedida deste ato desencadeado pela trama dos deuses, alerta para os perigos que, segundo o imaginário grego, acompanham a grandeza excessiva e a ultrapassagem de certos limites próprios aos mortais. Mas acima de tudo, no texto de Eurípides, os ingredientes estão postos: grandeza heróica, violência, transgressões, instabilidade da sorte, desíguios divinos, solidariedade humana, enfim, todo o fascínio e a atualidade de uma tragédia grega. Héracles tem como tema a grandeza e a loucura do herói mais ilustre da mitologia grega, o célebre realizador dos Doze Trabalhos. A narrativa o apresenta no ápice da glória, ao término dos famosos Trabalhos, quando é enlouquecido pela deusa Hera. Transtornado, ele mata esposa e filhos com as mesmas armas que fizeram sua fama. A peça focaliza um aspecto atualmente menos conhecido do mito, o que se poderia chamar talvez de o outro lado do herói. A obra de Eurípides alerta para os perigos que acompanham a grandeza excessiva e a ultrapassagem de limites que são próprios aos mortais. A edição, bilíngue, conta também com notas e um primoroso estudo introdutório assinado pela tradutora.