O livro tem duas partes: na primeira, Hans Staden narra suas viagens; na segunda, detalha os costumes e as tradições dos tupinambás, alguns dos 5 milhões de índios existentes no Brasil naquela época. Massacrados ao longo dos séculos, hoje reduzidos a pouco mais de 200 mil índios, vivem em condições precárias. Hans fica encantado com a cultura, alegria, simplicidade e sabedoria desse povo que não tem propriedade particular, pois a natureza é de todos.Extraordinário documento de um momento da história do Brasil, este livro é a adaptação do diário de viagem do alemão Hans Staden. O jovem aventureiro descreveu com detalhes incríveis seu cativeiro na tribo dos tupinambás, em 1552, em Ubatuba e Bertioga, no litoral de São Paulo. Escrita com muita emoção e suspense, a história descreve a cultura dos indígenas brasileiros na época da descoberta, quando o canibalismo era um ritual comum das vitórias nas guerras. Uma realidade que hoje seria fantástica e impossível.