Jornalista e cronista policial, Marco de Castro tem uma longa experiência cobrindo crimes para jornais e portais na maior cidade do país. Ele conhece a noite cruel de uma metrópole como poucos e mantém um trânsito constante entre os becos da cidade, onde histórias começam e são resolvidas em silêncio, e o IML. Esta mesma visceralidade transparece em sua ficção. Cronista disfarçado de contista, Castro transpõe para a literatura as mazelas e questionamentos da cidade, onde a crueza, a maldade, o racismo e as demais manifestações do grotesco ganham o olhar deste atento observador. Para entrar em seu universo, é preciso estar preparado \u2014 ou ter um impulso irrefreável pela dor e pelo sofrimento.\nNossa viagem pelo tenebroso universo construído pelo autor começa em companhia de Jucélia, mulher negra, estudante de medicina. Acima de tudo, uma batalhadora.