Na Irlanda de 1953, o pai de Evelyn, o pintor e decorador Desmond Doyle, vive tranqüilo com a mulher e os seis filhos. Mas o aparente lar feliz desmorona quando sua esposa sai de casa. Se uma mãe abandonando seis filhos choca a maioria das pessoas, um pai disposto a criá-los sozinho também causa estranheza. Ainda mais em 1950, quando não existiam pais-solteiros. Como cuidar, sozinho, das crianças? Alguns amigos aconselham Desmond a deixar os pequenos sob os cuidados do governo. Uma medida temporária, para que ele pudesse ir para a Inglaterra à procura de trabalho. Mas quando finalmente consegue voltar para a Irlanda, tem uma surpresa desagradável. Descobre, horrorizado, que a guarda de seus filhos havia passado em definitivo para o Estado. Só ao completarem 16 anos eles poderiam voltar a viver com suas famílias. Segundo uma lei de 1941, nem mesmo o desejo explícito do pai verdadeiro, em boas condições econômicas, poderia alterar isso.