Ògún é uma das divindades mais importantes do panteão afro-brasileiro. Este orisá deve ter sido trazido pela maioria dos escravos deportados não somente durante o ciclo do golfo de Benin, mas talvez bem mais cedo. Com efeito, divindade Nacional dos Yorubás, é cultuado em Ìfé, Òyó, Porto Novo, Ketú, Ìshède, Iré, Ekiti, um dos seus principais centros de devoção, onde ainda reinam seus descendentes, e, sobretudo, em Ilesa, na terra dos Ijesa, onde dizem que seu culto era proibido às mulheres. Podemos supor que chegou ao Brasil já no ciclo da Mina, no fim do século XVII. Ògún é o orisá da mata e do ferro. Ògún é o caçador, o pescador, o guerreiro, o inventor, o desbravador, o agricultor, etc... Ele é o orisá do desenvolvimento, aquele que traz a cultura. Além disso, conhece os segredos da floresta.