Os termos “público” e “privado” descrevem duas arenas da vida em que a religião pode ser praticada de diferentes formas, se é que de alguma forma pode, mas eles eram desconhecidos antes da modernidade. No mundo antigo, por exemplo, os imperadores uniram religião e Estado em seu ofício; e até mesmo Israel, organizado de forma radicalmente diferente, foi governado pela revelação de Deus em todos os aspectos da vida. Em antigas culturas tribais, a religião — pagã, sem dúvida, em que os deuses agiam em todos os lugares — inundava a vida toda. A divisão moderna público-privado é fruto do secularismo que floresceu na esteira do Iluminismo europeu e passou a dominar todas as sociedades ocidentais. O ressurgimento do islamismo demonstra o funcionamento da cosmovisão religiosa unificada, e ele conflita não só com o mundo dividido da modernidade, mas também com o mundo unificado do cristianismo bíblico, cuja consolidação do público e privado leva à liberdade, paz e progresso e não, como no islamismo, à tirania, mutilação e esterilidade. A fé bíblica é a única solução para o caos e as contradições das crenças religiosas não bíblicas, incluindo o secularismo.