Aos 200 anos do nascimento de Marx, é possível dizer que nos encontramos em um momento histórico estratégico de transição, no qual seria possível evidenciar, participar e estabelecer relações entre o desenvolvimento do capital a juros global, enquanto forma de crescimento em um modo de acumulação próprio das velhas formações sociais do capitalismo, e uma Grande e Nova Formação Social Emergente, integrada por uma diversidade de formações sociais particulares. Consideramos que esta transição está em franco processo, sujeita a enormes forças em luta, cuja mais importante manifestação concreta ocorre no terreno da subordinação do valor de troca ao valor de uso, e por tanto na subordinação do trabalho produtivo, na forma, pelo trabalho produtivo no conteúdo. Nessa luta, pode ser decidida nossa própria possibilidade como espécie.