O objetivo deste livro é rastrear o contexto pós-moderno nas artes através de um mapeamento analítico da obra de alguns pintores (entre eles, Julian Schnabel, David Salle e Eric Fischl), que não só despontaram em âmbito internacional naquele período como também vieram a demarcá-lo esteticamente. Talvez seja este o principal interesse do ensaio - situando os conceitos de vanguarda e pós-vanguarda do ponto de vista estético, Jorge Lúcio de Campos analisa o seu background histórico e apresenta a pintura euro-americana oitentista como herdeira de uma grande crise, em que o próprio discurso artístico foi posto em xeque, tendo desembocado - graças a um processo de crescente radicalização formal - numa espécie de esterilidade e apatia simbólicas.