O livro mostra uma leitura da obra de Merlau-Ponty que transita entre fenomenologia e epistemologia. Nesse sentido, o problema da expressão não é visto apenas no cenário existencial do corpo que exprime diferentes formas de existir, mas no contexto da força semântica do corpo capaz de se expressar por meio de elaborações simbólicas. Tendo como foco o problema das relações entre percepção e linguagem, em particular, o livro explora uma abordagem epistemológica em que o vínculo estrutural entre corpo e mundo gera diferentes formas de significação e constitui a prosa do mundo.