O Flávio, que não é de Carvalho, pediu a um neófito em poesia falar sobre esse livro. Logo eu, que só li Bandeira, Barros e Drummond? Anyway, me senti à vontade porque além de poético, A última casa noturna da manhã é rua e é cu sujo ah, claro, tem uns fragmentos do projeto 7 Capetas, que é dos poucos rolês de poesia de rua que eu realmente admiro (inclusive ajudei a escolher quais o 7 que casariam melhor aqui). Não é por um acaso que o projeto 7 Capetas vem com um livro próprio logo na sequência. A última casa noturna da manhã é pra quem não se assusta com a Rê Bordosa, com a vida amarga. São poemas curtos, rápidos (rasteiros ou não) que carregam uma miríade de referências: Febre do Rato, Wander Piroli, Rodrigo Ogi, Bukowski, Gutierrez, João Antônio, Adbusters etc. Agora quero ver se esse viado vem na minha casa tomar um café (Acreditam que ele me ofereceu uma mísera pontinha pra escrever isto aqui? Já aviso que quero um exemplar do livro e 50g do verdin, se for prensado, dispenso).