Mário de Carvalho resgata uma importante passagem da história do Império Romano e do Cristianismo para falar da arte (e da dificuldade) do diálogo e do consenso, neste romance extremamente atual sobre a política e as contradições religiosas em jogo numa sociedade regida por interesses pessoais, ganância e corrupção.Lúcio Valério Quíncio é o magistrado de Tarcisis, cidade romana da Lusitânia, no século II d.C. Como dirigente máximo, ele tem de enfrentar diversas ameaças enquanto uma série de acontecimentos tumultuosos conduz o vilarejo ao descontentamento geral. No plano externo, há notícias de uma invasão bárbara iminente, provenientes do norte da África. Dentro dos muros da cidade, uma nova seita, a Congregação do Peixe, começa questionar os valores da romanidade, como o politeísmo, os banhos públicos e a realização de jogos e lutas entre gladiadores. Nessa história ficcional (Tarcisis nunca existiu), Mário de Carvalho reconstitui uma situação histórica concreta e resgata, com seu estilo límpido e envolvente, as características culturais, políticas e cotidianas do Império Romano.Lúcio Valério Quíncio é o magistrado de Tarcisis, cidade romana da Lusitânia, no século II d.C. Como dirigente máximo, ele tem de enfrentar diversas ameaças enquanto uma série de acontecimentos tumultuosos conduz o vilarejo ao descontentamento geral. No plano externo, há notícias de uma invasão bárbara iminente, provenientes do norte da África. Dentro dos muros da cidade, uma nova seita, a Congregação do Peixe, começa questionar os valores da romanidade, como o politeísmo, os banhos públicos e a realização de jogos e lutas entre gladiadores. Nessa história ficcional (Tarcisis nunca existiu), Mário de Carvalho reconstitui uma situação histórica concreta e resgata, com seu estilo límpido e envolvente, as características culturais, políticas e cotidianas do Império Romano.