Este livro narra a história do conceito de governano no Ocidente, desde suas origens patrísticas - o regimen como arte de conduzir as almas (século VI) - até sua fixação no vocabulário jurídico-administrativo do Estado moderno (século XVII). Seu objetivo, porém, não é reconstituir as etapas de uma secularização progressiva, mas realçar as mutações que conduziram, por volta do final da Idade Média, à inversão das relações entre o regimen e o regnum (no sentido do poder monárquico).