Este diário foi escrito e compartilhada em meu Facebook num período de 120 dias, do dia 11 de março a 8 de julho de 2020. Comecei o registro pensando que a pandemia duraria poucas semanas. Fui muito otimista. Já que passamos mais de um ano em isolamento. O diário começa mais leve, ainda em ritmo de pós-carnaval. Depois passa à angústia de ver o tsunami chegando, além da raiva contra o negacionismo presidencial. A montanha-russa de eventos incluiu panelaços, quarentenas, desabastecimento de papel higiênico e papel-moeda, defuntos nas ruas, UTIs colapsadas, hospitais de campanha, protestos globais, esperança de um impeachment, memes, lives, home office, circuit breakers, lockdowns, falências, reprises, demissões de ministros, bravatas, filas para auxílio emergencial, desesperança com impeachment, fechamentos dos espaços aéreos, escolas, competições esportivas e até da gravação de novelas da Rede Globo. Este livro serve como um registro histórico do (des)governo durante [...]