A justiça é uma noção que, desde a Antiguidade, desafia filósofos e juristas, constantemente chamados a defini-la. Mas, como valor essencial da convivência, a justiça também pode ser conhecida por meios simbólicos. Levando isso em consideração, este livro procura mostrar como a arte, em suas diversas manifestações (literatura, pintura, escultura etc.), enxerga a justiça, e por quais lentes sociais ela é vista. Por ser mais intuitiva que conceitual, a arte é capaz de exprimir com precisão alguns dos problemas e das contradições vivenciados por aqueles que, socialmente, têm por missão realizar a justiça.