O desafio da avaliação tem merecido atenção central na PNH desde seus primórdios. E isto se deve tanto à necessidade de se tornar visíveis os efeitos da humanização (qualificação das práticas de gestão e de cuidado) quanto para dar conta de especificidades da própria Política de Humanização. As questões desafiadoras da PNH para avaliação se situam, por exemplo, em como avaliar uma política cuja principal oferta é um modo de fazer? Como avaliar efeitos práticos cujos movimentos de feitura são efetivamente a oferta da política? Como avaliar processos de inclusão e tornar dizíveis seus efeitos de ampliação de grupalidades solidárias, de deslocamentos subjetivos, de construção coletiva de novos sentidos do trabalho, pois são justamente estes que permitem a produção de novas práticas de gestão e cuidado? Na mesma direção, como conduzir avaliações em humanização considerando o princípio da indissociabilidade entre práticas de cuidado e de gestão, e o método da inclusão? Esta obra busca responder a estes desafios e exigências.