A ênfase na melancolia contemporânea, a partir do Neo-Barroco, que tem suas raízes nos anos 50, deve ser entendida como uma espécie de acerto de contas geracional com a segunda metade dos anos 70 e início dos anos 80. Se não se trata de traçar uma gênese da melancolia, a preocupação com a busca de uma tradição melancólica é fundamental para redimensionar estes anos de dispersão e ceticismo, pós-modernos.