A visão estruturalista que a autora procura seguir na interpretação das culturas síria e libanesa é notória nas descrições de rituais, do cotidiano, das festas, entre outros. Do ponto de vista histórico-cultural, o livro permite uma leitura da questão da alteridade, hoje em voga em todos os ambientes intelectuais da Europa. A questão da alteridade, no caso brasileiro, em decorrência dos 500 anos, é extremamente importante pois conduz à reflexão da diversidade de culturas que constituem a civilização brasileira.