Entre montagem de brinquedos de papelão, notícias surpreendentes e um emprego de meio expediente como ajudante de um velho ranheta, o sr. Fogarty - um ex-assaltante de bancos que acredita em discos voadores e seres extraterrestres -, Henry conhece Pirgus Malvae. Herdeiro do trono de um mundo encantado, ele é enviado para o Mundo Análogo (que nada mais é do que o nosso mundo) para se esconder depois de ter invadido uma fábrica e quase ter sido morto por um demônio. Mas as coisas não dão muito certo. Em vez de transladar (através de portais, um dos segredos do seu mundo) para uma ilha deserta no Pacífico, Pirgus acaba na Inglaterra, no quintal do sr. Fogarty. E não é só isso que dá errado - em vez de chegar com seu tamanho normal, igual ao de qualquer humano, ele surge numa forma minúscula, como a fada Sininho, e quase é engolido por um gato. Quem salva Pirgus é faz-tudo Henry. Sem acreditar no que está vendo, Henry chama o sr. Fogarty e, graças a uma invenção engenhosa, eles conseguem se comunicar com Pirgus. A esta altura, o príncipe herdeiro começa a desconfiar que está sendo vítima de um complô para matá-lo. Sem poder se comunicar com seu mundo, ele só pode contar com seus dois novos amigos humanos para poder voltar para casa e descobrir quem está por trás da armação. Mas os humanos conseguirão criar um portal? Quem seriam seus inimigos - os temíveis seres da Casa da Noite ou Brimstone e Chalkhill, donos da fábrica de cola e invocadores do demônio? Haveria um traidor no reino?