O grande fluxo de visitantes para os Jogos Olímpicos de Londres em 2012 poderia ser uma enorme dor de cabeça para os negócios se não fosse a transformação habilitada pela infraestrutura de tecnologia. A nova Tecnologia de Informações (TI) é a grande esperança dos negócios londrinos para 2012. É preciso aprender com os exemplos e impedir que na Copa de 2014 no Brasil exista o risco de um apagão na internet, trânsito, energia elétrica, esgoto, água ou telefonia por causa da enorme quantidade de pessoas que acessarão estas "utilities". Vários negócios não diretamente relacionados com os jogos serão afetados porque a largura de banda entregue será ajustada dinamicamente para atender toda a demanda. A tradução do ajuste tem nome de racionamento. Praticamente todas as medidas para gerenciar a demanda de pico serão habilitadas por serviços de TI. O plano de continuidade desenvolvido para o negócio precisa que a organização de tecnologia contemple com efetividade as necessidades do trabalho móvel adicional para atender a demanda dos jogos. É bem provável que o governo desenvolva planos para ajudar nos ajustes do achatamento do pico e redução do tensionamento da demanda. Várias organizações já consideram a proposta de jornada de trabalho flexível para aplainar a necessidade de viagens e entregas para a região central das grandes cidades brasileiras durante o período dos jogos. O fracasso em desenvolver um bom plano e permitir a possibilidade da exploração de brechas na segurança pode levar uma inteira cadeia produtiva para uma situação muito próxima da falência. Quem já começou a jogar o jogo está em clara vantagem competitiva.