“Diário dos meus 100 anos” faz um retrospecto filosófico da vida. Urge o tempo como ruge um leão, faz-se importante e vital entrar no âmago mais profundo da alma do Poeta, para ouvir e entender seu rugido feroz e apressado de quem, desesperadamente, deseja que a vida seja respeitada e amada, sem colocá-la num epitáfio frio e descabido da vontade des“humana”. Se pensou em desistir, nunca se levou a sério. Fez aquilo que a poetisa Cora Coralina disse tão apropriadamente em tempos idos e sábios. O poeta trouxe à tona as emergências vividas no dia a dia desses 100 anos, entendeu que as flores murcham quando arrancadas... Nessa obra o autor trata com profundo desvelo das incongruências na vida. A flor que alimenta um romance é também a flor que homenageia aquele que se foi. E a mesma flor que traz beleza, paz, amor, sofre em si a dor de morrer para ser bonita e símbolo de algo doce, singelo e afável.