Esta obra, agora em sua terceira edição, apresenta uma análise muito lúcida e interessante sobre a realidade da Justiça Civil Brasileira, adepta de um direito incoerente e com um sistema judicial despido de racionalidade. O autor, verdadeiro jurista de raríssima envergadura, a partir dessa perspectiva deixa de lado questões já superadas vinculadas a como o sistema deve ser e tenta relacionar, em termos sociológicos, aspectos culturais com a vocação para a irracionalidade, a falta de previsibilidade e a indiferença diante da desigualdade perante o direito. A ética dos precedentes, assim, é a melhor justificativa do novo Código de Processo Civil, que tem na preocupação com a estabilidade do direito o seu ponto forte!