O autor demonstra em seu primeiro livro, que da superficialidade das relações humanas pode-se emanar uma profundidade extrema e fecunda. A impertinência do estilo poético de Ferrari - movido claramente por suas leituras da obra do autor germânico/americano, Charles Bukowski - revela a dualidade entre ausência e presença, sendo a percepção do torpor, enquanto sentimento vívido e criativo, o ponto central de sua inspiração.