O livro tece uma genealogia matricial entre esses artistas a partir da performatividade do corpo e seus processos criativos. Três homens engravidados por Frida Kahlo é a improvável e potente metáfora que possibilita refletir sobre a procriação dessa artista e questionar o ensimesmamento que tem despolitizado seu trabalho artístico. A perspectiva de que o pessoal é político atravessa este estudo, destacando a autobiografia, o corpo e o contexto sociocultural como as basesprimordiais da arte. Enlaçados ao trabalho artístico-investigativo do autor, esses artistas, temas e posições políticas constroem uma bricolagem entre cultura visual, artes visuais, dança contemporânea e performance para pensar-fazer a artecomo luta em nossa América Latina colonizada, explorada, mas também valente, exuberante e, se quiser, revolucionária.