A linguagem do cotidiano precisa ser abafada em suas múltiplas ressonâncias, na sua capacidade polissêmica, enrijecendo-se e vitimando-se enquanto atividade de linguagem propriamente dita. Pierre Fédida, ciente desta tendência atual na psicanálise, fruto de suas dificuldades e descaminhos, situa a psicanálise, tal qual a arte, como atividade de linguagem por excelência.