O início da viagem de Diogo o fez acreditar que a vida era muito mais do que o universo em que vivia dentro dos muros de sua casa. Ao lado de Ana, no mundo lá fora, ele tem a permissão de existir além do óbvio, mas paga um preço alto ao ver que pequenas ações podem gerar grandes consequências. A valiosa proteção de sua mãe não parece ser suficiente para ele resolver seus dilemas depois de descobrir um amor fora do colo materno. Esse sentimento que tão rápido nasce lhe é tirado na mesma velocidade pela covardia de Diógenes. O fim de um grande amor é ruim, é triste. Um grande amor não tem fim. E isso é aprendido por ele de forma cruel, jogando-o da tristeza ao inimaginável mundo das drogas. Entregue à tentativa de se reconstruir, cai em afagos traiçoeiros e nos braços mentirosos que lhe prometem uma nova realidade. Os olhos de Alessandra e a profunda sedução de Melissa são capazes de mudar tudo à sua volta. Os prazeres vão muito além. Está em toda parte, em cada aroma, num maço de cigarros e das formas que apenas seu corpo pode entender. Diogo é traído pelas tramas do inesperado e se vê caindo em suas fraquezas. Das próprias mãos, passa a colher o mal que o destrói de forma impiedosa. Não enxerga mais nenhum milagre possível. Com a separação de Ana e desnorteado por duas mortes, o rapaz deixa-se levar pela busca incessante de fugir daquilo tudo. Afoga-se nas águas profundas que ele mesmo colocou à sua frente. Paixão, prazer e amor dançam a mesma música. Mas ele não está sozinho como imagina. Toda uma teia de situações e pessoas está armada ao seu lado. Dentre as mãos que o empurram, uma o ajuda também a se reerguer. Quando seu cérebro e coração decidem retomar o caminho, chega a hora de fazer a diferença a quem lhe pede ajuda. É preciso ignorar o mal que lhe fizeram e por sua vida em risco para ser a pessoa que nunca foi. Se conhecer e agir contra o que pregava faz parte agora do seu novo rumo.Em seu trajeto é importante estar sempre atento. Deixar as portas e janelas