Tales de Mileto afirmava que tudo é água, na defesa de que a matéria básica do cosmos seria o líquido primordial do qual tudo o mais derivaria. Já Zygmunt Bauman chama a contemporaneidade de modernidade líquida. A liquidez serve como metáfora caracterizadora das virtudes e mazelas que nos rodeiam. Seja na Antiguidade ou na Pós-Modernidade a água sempre esteve presente no cotidiano dos seres humanos permeando o mundo concreto assim como o seu imaginário A presença do tema água potencializa-se à medida que sua escassez se impõe no cenário mundial. Nesse viés os textos que compõem a presente obra têm o intuito de expor o problema e propor soluções para a falta de água de várias perspectivas. Dada a abrangência dos assuntos abordados, tem-se que o livro espelha a multi-trans- e interdisciplinaridade que o tema enseja. Serve como fonte de informação e de instigação à construção de novas soluções para o problema. Converge para o interesse de profissionais do Direito, assim como das demais ciências afins. É indicado a pessoas comprometidas com a relação entre a gestão das águas e o desenvolvimento humano, por meio do fortalecimento das várias cadeias de valor propostas na obra.