Esta obra apresenta um panorama das representações do sexo no cinema dos stag films no cinema mudo às vanguardas artísticas, das pornografias alternativas ao mainstream à estilização do sexo no cinema de autor, que politizou o desejo por meio de narrativas ora libertárias, ora confinadas em discursos normativos. Para tanto, o autor faz uma revisão crítica das noções de obscenidade, erotismo, pornografia, e sua relação com a moral, a estética e as ideologias. Nota-se, assim, como as interpretações cinematográficas potencializaram os dilemas de cada época, provando que as imagens, das mais desfocadas às mais explícitas, são capazes de fascinar, incomodar e desestabilizar discursos sobre o sexo.