Mexer nos códigos da língua, rever, ouvir histórias da sua semântica e prosódia me estimula me fascinam os jogos que a língua permite fazer com suas peças, as palavras jogos de sentidos, despropósitos, sentimentos jogos de armar e desconstruir de apego e desapego. A língua abarca todos os sons, e quando se entra neles desaparecem as fronteiras, estamos livres para jogar. Dedico ao destino estes versos que nunca me pertenceram: mostras de oficio forjado ora em tumulto e estranheza múltiplos silêncios, aceitação em reias tempos difíceis humanos/pássaros loucos parecem correr em bandos para o ocaso, a águia gigante que os devorará. Na febre das cidades, na calma dos retiros busco a felicidade.