Nina não falava, mas revelava em seus desenhos uma assombrosa percepção do mundo. Um crime chocante a coloca em contato com um tenente da polícia, encarregado de resolver o caso. Ele também era uma pessoa especial que via cada investigação mais como um meio de fazer descobertas sobre a alma humana do que como um procedimento para identificar os culpados. Entre os dois se estabelece um diálogo inusitado, que sugere o quanto estamos limitados a rótulos nos nossos relacionamentos e tentativas de compreender a vida.