Os 17 artigos reunidos no livro trazem questões pontuais da literatura brasileira em autores obrigatórios de nosso cânone e em autores pouco discutidos, que encontram aqui leitura generosa: são as discussões prementes da autoficção, das fronteiras borradas entre ficção, memória e confissão; são as possibilidades de construção de imagens e valores próprios da poesia; são os problemas estruturais encontrados por escritores em suas tentativas de criar formas novas que respondam aos anseios da representação/expressão. No entanto, em meio à trama tecida por fios tão diversos, um padrão que talvez se reconheça e que está na origem do livro é a ideia de realismo(s), em amplo espectro. Realismo(s), desde suas definições mais didáticas para o estudioso e professor de literaturas até o seu entendimento enquanto maneira de representar, ou de fabricar uma nova realidade que se faz, na verdade, à revelia daquilo que se representa – realismo, já sabemos, é ilusão, é fabricação, é ficção. Os 17 artigos reunidos no livro trazem questões pontuais da literatura brasileira em autores obrigatórios de nosso cânone e em autores pouco discutidos, que encontram aqui leitura generosa: são as discussões prementes da autoficção, das fronteiras borradas entre ficção, memória e confissão; são as possibilidades de construção de imagens e valores próprios da poesia; são os problemas estruturais encontrados por escritores em suas tentativas de criar formas novas que respondam aos anseios da representação/expressão. No entanto, em meio à trama tecida por fios tão diversos, um padrão que talvez se reconheça e que está na origem do livro é a ideia de realismo(s), em amplo espectro. Realismo(s), desde suas definições mais didáticas para o estudioso e professor de literaturas até o seu entendimento enquanto maneira de representar, ou de fabricar uma nova realidade que se faz, na verdade, à revelia daquilo que se representa - realismo, já sabemos, é ilusão, é fabricação, é ficção.