Este livro busca nas expressões arquitetônicas dos templos protestantes e pentecostais a natureza cambiante e efêmera do lugar sagrado tal como ele é entendido por essas duas vertentes do cristianismo. Numa cidade como São Paulo, os seus templos recentes são, quase sempre, adaptações de logradouros que serviam a outros fins em sua intenção primaria. Para esses cristãos, a sacralização desses espaços não é conseqüência de uma hierofania mas, antes, da vontade, dos interesses e das possibilidades de cada comunidade.