Adeus sexo frágil. Neste livro, a biografia de quinze mulheres não deixa dúvida de que o Mal independe de gênero. Das imperatrizes romanas a filhas ciumentas, passando por donas de casa entediadas, todas foram culpadas por seus crimes. Os motivos que as levaram a cometer atos de barbárie vão da ganância ao amor. Lizzie Borden vislumbrava a herança familiar; Grace Marks queria ascender socialmente. Mary Ann Cotton matou maridos e crianças a perder de vista. Todas no período vitoriano. Já as imperatrizes romanas Valéria Messalina e Agripina, a Jovem, assim como a imperatriz chinesa Tsi-hi, poderiam ser consideradas 'grandes conspiradoras', mesmo que tenham muito em comum com inimigos do povo como Catarina II, da Rússia, a rainha Ranavalona de Madagascar e Elena Ceausescu. Há ainda mulheres como Myra Hindley e Karla Homolka, escravizadas por seus amantes e que cometeriam qualquer crime para se manterem perto deles.