Michel de Oliveira estreia na Poesia com a mesma força de dizer e mostrar com que tem estabelecido sua assinatura na narrativa de ficção e na fotografia brasileira. Em o amor são tontas coisas, o poema é também um objeto visual com o qual o poeta compõe o espaço e desdobra a palavra, numa estética concreta contemporânea, com humor e profundidade. Seus temas atravessam o corpo, o desejo e tudo aquilo que dele transborda, afinal o amor é líquido e pede o gole, o porre, o mergulho sensorial completo, como nos versos do poema “Bauman não sabe do amor”: A ebulição do sanguefaz a carne sólidaeu deságuovocê me bebeAmor só cresceem solução aquosa(…) Convém que se leia com sede. Juliana BlasinaMichel de Oliveira estreia na Poesia com a mesma força de dizer e mostrar com que tem estabelecido sua assinatura na narrativa de ficção e na fotografia brasileira.