Quanto ao estilo do Autor muito haveria para dizer-se. Seu repertório de termos e expressões clássicas parece interminável. . . De vez em vez intercala metáforas interessantes palavras sugestivas que dão vigor à mensagem adjudicando-lhe brilho e expressividade. Roque vive bateando no caudal da tradição à procura daquelas unidades que dão força significativa à oratória própria da linguagem científica. Nesse sentido além de seguir à risca a recomendação de Rui Barbosa na Réplica Aspirar à clareza à simplicidade e à precisão sem um vocabulário e uma gramática exata seria querer os fins sem os meios consegue dar um toque literário que os textos científicos ordinariamente não logram oferecer. Mantém-se contudo nos trilhos da racionalidade sem arroubos excessivos como aquele que busca as regras da vida nos compêndios da imaginação. Mesmo porque reforça em cada trecho seu compromisso maior qual seja o de transmitir didaticamente a doutrina jurídico-tributária sem estipêndios inúteis de erudição e sobretudo sem deixar de conceder arras à clareza.