Para enfrentar a crescente competitividade ao nível internacional, a empresa do futuro terá, necessariamente, de ser inteligente: terá de mobilizar cada vez mais massa conzenta, aceitar o pluralismo e encorajar a diversidade de iniciativas individuais, que constituem a única resposta possível para a variedade de situações imprevisíveis com que se depara quotidianamente. A empresa de amanhã alicerçará o seu êxito no desenvolvimento pessoal de cada um dos seus membros. Tal perspectiva pressupõe alterações profundas nas actuais estruturas e comportamentos empresariais. Exige de todos os elementos que animam a vida da empresa não só competência, como também empenhamento num processo colectivo e criativo, que tropeçará certamente em inúmeras resistências e porá radicalmente em causa, quer o modelo hierárquico, quer os conceitos presentemente em vigor para definir a empresa. Como libertar a empresa daquilo que a tolhe, abolir as fronteiras que se erguem à criatividade individual, harmonizar os princípios de uma ética empresarial, isenta de lógicas de confronto ou manipulação, com a nossa identidade cultural? Hubert Landier responde a estas questões com o saber teórico, complementado pela experiência de um homem de acção, empenhado na transformação das empresas junto das quais intervém, como consultor.