A atrapalhada Emília tenta pegar um "livrão" de figuras na estante e acaba se esfacelando no chão. A partir deste acidente, Emília descobre que aquilo é um velho dicionário, que não tem nem história e nem figuras. Dona Benta ressalta a importância do livro e a boneca tem uma idéia: criar seu próprio dicionário. A Turma do Sítio do Picapau Amarelo começa a opinar sobre como o livro deveria ser feito. Emília quer incluir apenas suas palavras inventadas. Narizinho sugere as palavras relacionadas ao Sítio e as preferidas do Monteiro Lobato, o criador da Turma. Conclusão: os três itens são acatados e surge o Dicionário do Sítio do Picapau Amarelo. O título ensina, primeiramente, a como usar o dicionário. "Tudo bem clarinho, estilo clara de ovo", define a boneca tagarela. Abreviaturas, sinais e até o uso de número elevado ao verbete são explicados nas primeiras páginas do Dicionário totalmente ilustrado. Para cada letra do abecedário há uma ilustração relacionada ao Universo do Sítio, assim como as palavras escolhidas. É nessa hora que alguns personagens de Monteiro Lobato são homenageados como a dona Benta em "B", Emília em "E", entre outros. As palavras inventadas pela Emília, inclusas na edição, estão marcadas em amarelo, para que a criança saiba diferenciar entre o real e o mundo da boneca. "Essas expressões engraçadas e as invenções do Visconde de Sabugosa tornam o Dicionário uma leve e divertida consulta, pontuada por exemplos ilustrados", afirma Sandra Espilotro, gerente editorial de Publicações da Editora Globo. Na preparação do lançamento, teve-se o cuidado de reunir profissionais envolvidos diretamente com o mundo de Monteiro Lobato e o público infanto-juvenil. Luciana Sandroni é autora de O Sítio no Descobrimento, O Mário que não é o Andrade, Ludi na TV e Minhas Memórias de Lobato - ganhador do Prêmio Jabuti de melhor livro infantil em 1998. Já Claudio Lobato e Mariana Mesquita trabalharam o roteiro de mais de 150 episódios do Sítio do Picapau Amarelo para a televisão.