Incrementando as áreas de estudos comparados de literaturas de língua portuguesa, o título resgata o conceito de subalternidade, sobretudo no enfoque das relações de hierarquização e de dominação no conjunto do corpo social. Interpretando as diferentes especificidades e procurando contribuir para a desconstrução de discursos normativos, a pesquisadora e autora do livro propõe que se garanta um lugar para todos os povos, sem hierarquizá-los, estando consciente do hibridismo decorrente de trocas culturais. A análise literária que se alinha com as perspectivas teóricas que apresenta dá destaque à historicidade de vidas comuns, em ação no cotidiano, inscritas em relações dialógicas e múltiplas, e enseja que vozes antes oprimidas sejam ouvidas.